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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Olhos Dourados



O que eu vi naqueles olhos, decidi que não veria em mais ninguém. Quis por muito tempo não me deixar envolver por aquele olhar, eu quis me desconectar.
Sempre que acontecia, tendia a virar o rosto, esconder a visão dele com as minhas próprias mãos, por segundos contínuos, como se ao retirar, suas pupilas estivessem em outras órbitas, outras galáxias. Contudo, para minha surpresa, elas se dirigiam aos meus planetinhas pequenos entre meus cílios enroscados e o queimavam ardentemente com a energia de uma estrela. Estrela essa que jorrava uma energia verde; cor que eu sempre quis, ao olhar no espelho, embaixo das minhas pálpebras, encontrar.
Antes de mais nada, eu queria conhecer seres com olhos dourados. Talvez a idéia deva ter sido fruto de algum cartoon. Porque almejava desde criança poder encarar círculos de ouro, levemente felinos. Queria poder me aprofundar neles, como se fossem o Sol. Mas os olhos verdes dele tinham o mesmo efeito. Por fim, o que importava era seu brilho. Fosse o brilho dourado, ou fosse o brilho verde. O verde intenso de uma mata inocente, uma mata muito mais clara, mais fluorescente; misturado ao azul do mar, o azul limpo do céu... E no fundo, bem em fronteiras, o dourado. Porém, não era o meu dourado ouro! Era o meu amarelo margarida que cintilava. Cintilava forte, e seu reflexo quente, enrubescia minha face tola e branca. Sensível a qualquer luz. Sensível a qualquer emoção.
De qualquer forma, eu insitiria em sonhar com esse tipo de acontecimento breve; a troca profunda de olhares. Fazia palpitar meu coração, fazia minha mente disparar em palavras sem sentido, até que o momento acabasse. E eu continuaria a procurar incessamente por tudo isso novamente e então, tornaria a fugir. Ao mesmo tempo, em que não só rezava por estas fantasias, mas para que pudesse ver tais olhos pela minha vida inteira. Para que pudesse me aconchegar naquela cor pertubadora, naquele olhar que me roubava e rasgava a alma. E permaneceria assim. Ou até que sentisse os joelhos fraquejarem diante da intensidade, voaria e cairia somente olhando.
E ainda mais! Num leito dramático em que eu esperaria estar presente, numa daquelas aventuras impossíveis de quase-morte, e num romantismo do século XIX, queria poder declarar, implorando serenamente que: "Não! Nunca deixe fechar teus olhos verdes! ". E eu morreria feliz, não tendo que ter o desgosto de ver aquele brilho acabar; e imaginando que ele viveria para sempre iluminando a todos com o seus/meus olhos dourados.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Bem vindo(a).

Welcome. Willkommen. Bienvenido. 환영 .Bienvenue.

E como se vê nos museus e exposições públicas: Bom entretenimento.

Também: Não toque. Não roube. Jogue o chiclete no lixo antes de entrar;
e mesmo se não o fizer, não coloque-o nas obras: para alguém, elas são importantes.

E no livre arbitrio que tem-se, fique a vontade para compartilhar e opinar.