quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Saudade
Postado por Beatriz Landgraf às 10:00 0 comentários
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terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Você é feliz?
Felicidade, então, deve ser questão de acreditar. Assim, como cada um por si, dá um conceito sobre sua própria vida, coloca seus próprios valores. A gente vive a partir daquilo que acredita. Por isso acreditar é meio babaquice. Poderíamos viver livremente, sem nossas próprias correntes, fazendo o que amamos, o que nos dá prazer. Assim, talvez, veríamos que esse conceito de vida é abstrato. Depois que você vive, você só sente a vida e não a explica. E a felicidade segue a mesma linha.
Descobri que numa estrada, sempre vão haver pedrinhas que entrarão no meu sapato; e quanto mais me preocupar com elas, mais vou perder a viagem. As frustações com algumas coisas, os remorsos, preocupações devem ser abolidas; pois travam o caminho. Não vamos a lugar nenhum, só deterioramos a nós mesmos.
Descobri então, que a felicidade está na estrada (se você estiver na estrada certa), mas que a gente não vê. Que a maioria não vê. Além de descobrir, que as pedrinhas são só distrações, descobri que em muitas estradas, quanto mais avançava, mais me perdia e me sentia vazia. Até que descobri o amor. Mas não foi um outro ser que veio e me encheu de paixão.
Descobri que por mais que almejasse uma carreira milionária em uma empresa, escrever me dá vida. Que em um dia ruim, dois minutos, fechando os olhos e cantarolando uma canção, mudam e tudo e me faz sentir bem. Esses são pedacinhos da minha essência.
Por que tu te trai a própria essência?
Eu decidi buscá-la e a partir disso passei a me amar. E eu descobri que eu tenho que seguir essa estrada de amor. Porque em poucos momentos de dedicação a esses meus "bens-quereres", eu mudei meu dia, minha alma, e consequentemente as pessoas a minha volta. Vi que tudo pode ser simples, que frustrações só cansam e que existem pessoas maravilhosas e momentos presentes a serem curtidos. Eu achei a felicidade.
Costumava, como todos costumam, diante à pergunta: você é feliz?; julgar a partir de tudo o que passei, de tudo o que tenho. Mas se for para voltar em águas passadas, em terras mortas, que seja para trazer o que se aprendeu dessa terra. Seu sofrimento no passado, não precisa julgar o que existe agora. O momento é este. E a felicidade está dentro da gente.
Postado por Beatriz Landgraf às 11:08 0 comentários
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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Aprendizado
Postado por Beatriz Landgraf às 23:46 0 comentários
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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
New Old
Recomeçar é bom. Renovar é o segredo para uma alma bela. Boa a época de recomeço, de fim...?
Fim de um amor, mata; fim de um problema, alivia.
Fim nunca é fim, porque dá espaço para outro começar, para que um dia também possa acabar.
O fim e o começo são as minhas partes favoritas de um ano. Talvez, porque seja o único momento em que eu consigo quebrar minha rotina e aceitar uma mudança, sem teimosia. Talvez, por conta das festas, da união familiar. Talvez, por conta da comida.
Mas no fundo, no fundo, tudo é um símbolo. E eu acho um símbolo inspirante.
Certo ano, escrevi por email para que parassem de mandar paz, amor, felicidade, saúde, sucesso para o Natal, para o próximo ano, mas que agissem; pois atitudes falam mais, e demonstravam se todos aqueles desejos eram verdadeiros, e se cada um era disposto a todas aquelas coisa boas. Pode parecer estranho, mas rejeitamos o prazer a maior parte do tempo. Preferimos nos ocupar com problemas, com queixas, trabalho pesado, violência verbal- a cuidar de nós mesmos, a amar sinceramente os outros ou simplesmente, gozar da vida. Tudo é tão simples, a gente é que complica.
Acho simples sonhar. Acho gostoso o frio na barriga que indica tamanha ansiedade e, ao mesmo tempo, medo, do que virá de novo, ou o conforto de supor que será tudo igual.
As roupas especiais, coloridas ou brancas, os rituais, a união; fazem parte de uma grande energia que vibra.
Há hipocrisia. Familias que se conflituam se encontram no Natal, pessoas "criam" sentimentos bondosos, esperam toda essa maravilha e nao colocam à prova no ano que vem.
De todo, ainda assim, creio que nao é uma época de todo o mau.
O mundo é sujo, é cruel; porém, creio que mais que o nascimento de alguém, que a passagem de um tempo criado pelo Homem, é um lembrete das coisas boas. É um lembrete, que vai de cada um, levar ou nao. Pegar por um instante e depois largar, ou ser realmente tocado.
Pois é uma época de esperança, entao, podemos esperar. Talvez, por mais um milênio; mas com toda certeza sempre alguém é tocado com tal lembrete.
Porque é possível a todo momento, seja lá em que época do ano, pregar a paz, amar aos outros e a si mesmo, buscar os sonhos, trazendo sucesso e achar a felicidade dentro da gente. E isso é bem mais simples que falar.
Postado por Beatriz Landgraf às 00:06 0 comentários
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domingo, 26 de dezembro de 2010
"Existir é tão completamente fora do comum que se a consciência de existir demorasse mais de alguns segundos, nós enlouqueceríamos." (Clarice Lispector)
Postado por Beatriz Landgraf às 08:31 0 comentários
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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Pensamento
Pensar é algo extremamente perturbador.
Houveram repetitivos momentos, os quais parava e procurava meus pensamentos e eles ultrapassavam-se um em cima do outro, como ondas, sons que subiam, desciam, subiam desciam. E uma voz gritava sobre a síntese de um livro recém lido, enquanto a outra subia, rindo: “Estou pensando! Estou pensando! Estou pensando nos meus pensamentos!”.
Então, passava a vasculhar quase que sem sentido; onde está esse vão? Esse vão em que as palavras saltam, flutuam, se confundem e por ora, nos deixam loucos.
Pensar é algo extremamente cansativo.
A gente se perde com nossas próprias informações. E de repente, os sentimentos viram pensamento, eles se atolam e a gente se vê numa caixa; não da pra sair, não da pra sair! É claustrofóbico, é irritante, desesperador.
Pensamento mata, porque a gente se perde. A gente procura, procura, não acha. Se acha, depois procura mais, mastiga mais palavras, deixa as ondas subirem, descerem...
Por que é tão difícil a gente parar pra sentir? Sentir é mais fácil, mais gostoso; não tem cabeça. Cabeça só atrapalha a gente.
Postado por Beatriz Landgraf às 11:33 0 comentários
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