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domingo, 30 de agosto de 2009

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" E eu criarei um sorriso e mirarei meu rosto em direção ao Sol, deixando assim, todas as sombras para trás. "

sábado, 22 de agosto de 2009

Vicent - Tim Burton

Animação levemente macabra.


Se quiser ter outra visualização:
http://www.youtube.com/watch?v=QkmKhd_h3lk&feature=channel_page

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Escrito por Arnaldo Jabor


"Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: " Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.
Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida? Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar para quem gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.
Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número de comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".
Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.
Vivemos cada vez mais tempo, retardamois o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar e escrever essas bobagens(mais que verdadeira) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém do seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.
Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra gente ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.
Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois. Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer para alguém: " Vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".
Antes idiota que infeliz !"

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

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" Viver é uma das coisas mais raras do mundo ! A maioria das pessoas, apenas existem."
(Oscar Wilde)

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Caminho de Areia

A gente sempre ouve muitos relatos na vida. Experiências de pessoas, pequenas teorias. No fundamental do colégio, professores me diziam que o colegial passava rápido, tão rápido que era como uma "brisa no rosto"; um momento bom, mas que sem perceber, acabava. Quando pequena, me diziam sobre o amor, a paixão e a famosa sensação de estar com "borboletas no estômago". Parece que nos acostumamos com essas imagens, e quando surgem tais temas, estas, se relacionam. Mas é fato, que há uma diferença enorme de quando realmente se vive, porque a tal imagem se modifica, ou então se mostra ainda mais viva. Como se diz; quando somos crianças, aprendemos, mas é quando crescemos que compreendemos tudo aquilo que um dia foi dito. Existem coisas tão óbvias que, de repente, nos damos conta. Me sinto surpreendida.

Certas circunstâncias da minha natureza e da minha vivência, colocaram-me como uma pessoa muito insegura e medrosa. Algo bastante reversivo, mas que costuma me dominar. Junto a minha puberdade, então, as características se tornam mais intensas. Veem as dúvidas de quem sou eu?, o que estou fazendo aqui?, as confusões quanto aos meus sentimentos e o conflito diante da sociedade a nossa volta. Mas acho que nunca um medo; medo tão falado. O do futuro.
Creio eu, que meu futuro fora sempre bem certo. Eu não só sabia o que queria, como tinha certeza de que aconteceria. Nunca medi consequências, sacríficios... Isso passava pouco pela minha cabeça. Mas o medo do que viria era algo que eu sempre ouvia. Via em filmes, jovens temendo o futuro, no fim optando pelo presente, só que eu sempre achei tolo. Já que nunca sentira aquilo perfeitamente , eu tinha uma figura que a sociedade me colocara, então, o sentimento até estava ali. Mas não vivo. Do mesmo jeito, que estava, figuramente, na minha cabeça que a saudade é como um "buraco no peito". Algo metáforico. Entretanto, que quando sentira, se tornou a melhor forma para expressar tal sentimento. Aquela "metáfora" tornara-se muito correta, e estranhamente concreta.
Comecei a me ver, tolamente emocionada em filmes de fim de escola, uma formatura feliz em que, porém, separam-se de quem aprenderam a conviver, todos seguindo distintos caminhos. E passei a perguntar de quantos, que hoje conheço, numa cidade grande, cultivam seus amigos de escola? Aposto que fora praga, logo em seguida, ver pessoas com quem achei que estariam comigo para sempre, longe. Me entristecia também ver o tamanho das coisas que tinha para fazer, pensar, tantas escolhas a tomar, para poder iniciar minha vida adulta. E mais uma vez, como num crescente desespero, tomava conta de que, de uma hora para outra, tudo aquilo que eu sonhava para o meu futuro talvez não fosse bem aquilo que eu sempre quis. Só que, respirar e dizer que "essa é a adolescência que todos sempre falavam" não foi suficiente quando me via segurando, entre as mãos, a minha vida inteira.

Assim sendo, me deparei com o medo do futuro. Que batuca a alma, e me traz a vontade de simplesmente travar. Mas um medo tão arrepiante, que me faz rever tudo, faz temer a morte com muito mais força, faz temer o envelhecimento, temer as consequências das escolhas... Quero seguir em frente somente com a certeza de que, se errar, poderei voltar e consertar.
Daí me lembra um verso que escrevi na minha oitava série; era um exercício de metáfora, deveria criar alguma, suponho. Eu não lembro ao certo o que havia escrito, mas tinha algo de "seguir em frente, como uma pequena tartaruga que vai da areia ao mar". Escrever dela, na época, havia me lembrado de um documentário da televisão que contava o ciclo da vida das tartarugas. E me interessava ver que saiam de seus ovos na praia e percorriam até o desconhecido mar, instintivamente. No caminho muitas morrem, mas elas foram colocadas ali na vida e elas, simplesmente, vivem.
Tal caminho da tartaruga, me lembrou o caminho para o futuro. O qual não se pode fugir. E agora, quero poder aprender, poder ouvir de alguém, que não há o que temer, não há perigo. E que posso ser uma tartaruguinha e, inocentemente, atravessar o caminho de areia, em direção ao mar.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Olhos Dourados



O que eu vi naqueles olhos, decidi que não veria em mais ninguém. Quis por muito tempo não me deixar envolver por aquele olhar, eu quis me desconectar.
Sempre que acontecia, tendia a virar o rosto, esconder a visão dele com as minhas próprias mãos, por segundos contínuos, como se ao retirar, suas pupilas estivessem em outras órbitas, outras galáxias. Contudo, para minha surpresa, elas se dirigiam aos meus planetinhas pequenos entre meus cílios enroscados e o queimavam ardentemente com a energia de uma estrela. Estrela essa que jorrava uma energia verde; cor que eu sempre quis, ao olhar no espelho, embaixo das minhas pálpebras, encontrar.
Antes de mais nada, eu queria conhecer seres com olhos dourados. Talvez a idéia deva ter sido fruto de algum cartoon. Porque almejava desde criança poder encarar círculos de ouro, levemente felinos. Queria poder me aprofundar neles, como se fossem o Sol. Mas os olhos verdes dele tinham o mesmo efeito. Por fim, o que importava era seu brilho. Fosse o brilho dourado, ou fosse o brilho verde. O verde intenso de uma mata inocente, uma mata muito mais clara, mais fluorescente; misturado ao azul do mar, o azul limpo do céu... E no fundo, bem em fronteiras, o dourado. Porém, não era o meu dourado ouro! Era o meu amarelo margarida que cintilava. Cintilava forte, e seu reflexo quente, enrubescia minha face tola e branca. Sensível a qualquer luz. Sensível a qualquer emoção.
De qualquer forma, eu insitiria em sonhar com esse tipo de acontecimento breve; a troca profunda de olhares. Fazia palpitar meu coração, fazia minha mente disparar em palavras sem sentido, até que o momento acabasse. E eu continuaria a procurar incessamente por tudo isso novamente e então, tornaria a fugir. Ao mesmo tempo, em que não só rezava por estas fantasias, mas para que pudesse ver tais olhos pela minha vida inteira. Para que pudesse me aconchegar naquela cor pertubadora, naquele olhar que me roubava e rasgava a alma. E permaneceria assim. Ou até que sentisse os joelhos fraquejarem diante da intensidade, voaria e cairia somente olhando.
E ainda mais! Num leito dramático em que eu esperaria estar presente, numa daquelas aventuras impossíveis de quase-morte, e num romantismo do século XIX, queria poder declarar, implorando serenamente que: "Não! Nunca deixe fechar teus olhos verdes! ". E eu morreria feliz, não tendo que ter o desgosto de ver aquele brilho acabar; e imaginando que ele viveria para sempre iluminando a todos com o seus/meus olhos dourados.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Bem vindo(a).

Welcome. Willkommen. Bienvenido. 환영 .Bienvenue.

E como se vê nos museus e exposições públicas: Bom entretenimento.

Também: Não toque. Não roube. Jogue o chiclete no lixo antes de entrar;
e mesmo se não o fizer, não coloque-o nas obras: para alguém, elas são importantes.

E no livre arbitrio que tem-se, fique a vontade para compartilhar e opinar.