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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Saudade



Saudade, meu buraco no peito. Meu vazio agonizante.
E eu, que costumava achar algo bonito, a saudade.
Perecer num presente momento, pensando em outro, e pior, sofrendo.

"Você sentiu saudades?", é igualado a "Você sofreu por mim?". Então, porque estimulamos o sofrimento alheio?

As crianças saem para passear, encontrar pessoas e a pergunta é: "Sentiu saudade da vovó/titia/mamãe? *--------*" Er, não? E as crianças não sentem saudades, mesmo. Porque elas não param no tempo para buscar o passado, sequer o futuro. Elas vivem o presente intensamente, a todos instantes. Não importa, com quem estão. Crescemos e deixamos isso pra trás, buscamos o que já aconteceu, nos preocupamos com o que vai acontecer. Para quê complicar momentos que não aconteceram?

A gente vai se matando aos pouquinhos, e sequer sabe o por que...

Pode ser lindo, quando se está apaixonado por alguém, "oh, a saudade!" mas isso descontrói o casal. Além como desconstroí a si mesmo. A pergunta sobre se houve saudade deveria ser um check up de que a relação está indo bem; OU SEJA, que cada um está vivendo sua vida e não lamuriando por momentos passados, ou pessoas não presentes.


-Sentiu minha falta, amorzinho?

-Não, vivi o meu presente, não fiquei sonhando e imaginando enquanto você mesma não estava aqui. Assim, não sofri, construí.

-Muito bem!


Frustrante como os pais, a sociedade nos ensinam tudo errado. Nos levam a sofrer, a crenças tolas que nos transformam em adultos neuróticos, cheios de medo e culpa.
Aproveitemos o presente intensamente, cada momento com uma pessoa, e na hora em que não estivermos em certo momento almejado, vivemos. Façamos o que deve ser feito. O sofrimento da saudade não deve ser algo normal da vida. Não é necessário. As relações humanas (namorado, pai, mãe, irmão, amigo) não precisam do sofrimento, e sim do momento vivido intenso, juntos.

Viva.

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